Les Cabinotiers Sonnerie Westminster – Homenagem a Johannes Vermeer, um projeto iniciado em 2013, é uma criação por encomenda que conjuga de forma brilhante os conhecimentos relojoeiros e artesanais da Vacheron Constantin. Equipado com um movimento novo da Maison, o Calibre 3761 com Grande Sonnerie e turbilhão, foi especialmente desenvolvido pela equipa de relojoeiros que concebeu o relógio Referência 57260. A caixa gravada à mão, seguindo as diversas técnicas artesanais; está coroada por um arco ornamentado com duas cabeças de leão esculpidas à mão. O reverso tipo officier da caixa é magnificamente realçado com uma reprodução em esmalte em miniatura do famoso quadro de Vermeer A Rapariga com Brinco de Pérola, desenhada pela esmaltadora Anita Porchet.
Les Cabinotiers é um departamento por direito próprio, dentro da Vacheron Constantin, dedicado à produção de edições de peças únicas. Seguindo os passos dos mestres relojoeiros genebrinos, conhecidos como cabinotiers no Século das Luzes, a equipa aceitou o desafio de materializar o sonho de um colecionador apaixonado que desejava um relógio de bolso que fosse técnica e esteticamente excecional, e que refletisse as mais nobres tradições da Alta Relojoaria do século XVIII.
Fruto de mais de 266 anos de experiência e 8 anos de desenvolvimento, o relógio de bolso Les Cabinotiers Sonnerie Westminster – Homenagem a Johannes Vermeer materializa a arte e a beleza, a mecânica excecional e a mestria técnica. Esta criação responde às expectativas de um colecionador para quem “a paixão consiste em procurar sempre aquilo que, teoricamente, é impossível de obter”. Esta aventura, repleta de desafios, investigações e trocas constantes, deu origem a uma autêntica obra-prima de Alta Relojoaria.
Os relógios Grande Sonnerie representam uma tradição secular no seio da Maison. Entre os relógios mais antigos conservados até à data, o primeiro relógio de viagem que alberga essa complicação remonta a 1820. No que se refere aos relógios de bolso, o modelo mais antigo com Grande e Pequena Sonnerie da coleção privada da Vacheron Constantin data de 1827. Seguem-lhe vários relógios equipados com estes mecanismos, alguns deles representando criações emblemáticas dotadas com uma série de complicações extremamente sofisticadas, como o “Packard”, apresentado em 1918, ou o relógio do Rei Fouad I, concluído em 1929. Mais recentemente, o relógio de bolso mais complicado do mundo, a referência 57260, foi apresentado em 2015 por ocasião do 260.º aniversário da Maison, reafirmando a experiência da Vacheron Constantin no âmbito da relojoaria excecional.
“Há muito que sonho em ter na minha coleção um autêntico relógio de bolso com carrilhão Westminster de grande e pequena sonnerie, que tocasse cinco gongos com cinco martelos, decorado com esmalte em miniatura”. Este desejo do cliente que encomendou este modelo traduziram-se na criação do Calibre 3761, de 71 mm de diâmetro e 17 mm de espessura. É regulado por um turbilhão posicionado majestosamente na parte inferior do movimento, que se pode observar através do fundo da caixa, e que efetua uma volta completa por minuto. O turbilhão é acionado por um pêndulo de 2,5 Hz (18.000 alternâncias por hora). O carrilhão Westminster, que equipa o movimento, é um dos movimentos de sonnerie mais complicados de construir, dado que requer uma sequência de cinco gongos batendo em perfeita harmonia pelos seus respetivos martelos, controlados por quatro cremalheiras. Nos relógios de bracelete, os mecanismos de grande sonnerie costumam funcionar com uma só cremalheira, principalmente por razões de miniaturização. A solução de quatro cremalheiras e caracol, com quatro cremalheiras para as badaladas das horas e dos quartos e uma cremalheira para a repetição dos minutos, oferece uma melhoria da sequência das melodias e, como sutileza acrescentada, permite tocar diferentes melodias ao passar pelos quartos.
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